Um ambiente saudável de convivência resulta em pessoas plenas que conseguem demonstrar todo o seu potencial. Pensando em tornar o convívio escolar repleto desses conceitos, a Escola Estadual Adelaide Bias Fortes, em Barbacena, desenvolveu iniciativas para combater o bullying e a versão virtual dele, o cyberbullying.

As iniciativas envolveram os alunos e resultaram na produção de material por parte dos estudantes e rodas de conversa que já surtiram efeito na convivência. O trabalho desenvolvido na unidade de ensino e em outras da rede estadual contam com a Gestão Integrada da Educação Avançada (GIDE).

De acordo com o vice-diretor da unidade de ensino, Cláudio Nezio Ribeiro, a escola vem trabalhando a temática há algum tempo. Mas, desde o ano passado, o foco passou a ser a ocorrência da prática no ambiente virtual. Em 2021, os trabalhos de conscientização passaram a ser tratados de forma mais aprofundada. “Nós já incorporamos esse trabalho há muito tempo, mas, com a pandemia e as aulas remotas, o cyberbullying se tornou mais importante. Os conflitos passaram a ocorrer mais na internet. A gente sabe que as pessoas se juntando, os conflitos acontecem. Por isso, implementamos a campanha”, afirmou o vice-diretor.

O sucesso da campanha, segundo Cláudio, foi tamanho que ultrapassou as barreiras físicas e virtuais da escola, alcançando as famílias e a parte da comunidade da cidade. “Vizinhos do colégio, que também atuam na educação, pediram para que a gente compartilhasse o material. Grupos de familiares compartilharam os cartazes”, comemora.

Campanha

A Escola Estadual Adelaide Bias Fortes tem todos os anos de escolaridade do ensino fundamental, ou seja, do 1º ao 9° ano. Para os estudantes dos anos finais, as atividades foram desenvolvidas com rodas de conversas e debates e também usando filmes e curtas-metragens, para ilustrar as discussões. O trabalho foi inserido até em uma tradicional mostra de cinema da cidade. Além disso, como conta Cláudio, foi desenvolvida uma cartilha que serviu para ajudar a deixar transparentes os conceitos e os comportamentos classificados na prática, já tipificada como crime. “Percebemos que os conceitos que os meninos tinham de cyberbullyng precisavam ser melhor trabalhados, por isso, fizemos o aprofundamento do assunto”, afirmou. Para os anos iniciais, as atividades foram mais lúdicas, de acordo com a realidade das turmas.

A partir das conversas, os alunos foram incentivados a produzir cartazes e peças de divulgação que foram usadas nas redes sociais da escola. “Muito importante ficar martelando junto dos meninos que esse tipo de situação vai se reproduzindo indefinidamente, se torna sistemático, para que eles possam saber diferenciar uma brincadeira, do que é crime de cyberbullying”, ponderou Cláudio.

GIDE no Estado

Em Minas Gerais, a GIDE é realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e a Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG). A iniciativa teve início em 2019 com a participação de 251 escolas estaduais que ofertam o ensino fundamental. Com intuito de contribuir na implementação do Regime de Estudo não Presencial, a GIDE, no âmbito do programa Gestão pela Aprendizagem, foi estendida, e, neste ano de 2021, está sendo desenvolvida em 1009 unidades de ensino.

 

 

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