A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) promoveu, durante esta semana, o “Encontro Técnico de Coordenadores de Inspeção Escolar”.

Nos três dias do evento, que teve início na terça-feira (05), os coordenadores de Inspeção Escolar das 47 Superintendências Regionais de Ensino do estado puderam trocar experiências, aprender mais informações sobre a área e acompanhar as ações desenvolvidas no órgão central da SEE/MG para alinhamento dos trabalhos. O encontro aconteceu na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

“O que a gente espera é que a inspeção escolar possa cumprir seu papel, sendo um porto seguro para a escola. Precisamos resgatar alguns pressupostos básicos da inspeção, para que a gente saia desses três dias de encontro mais alinhados e preparados para coordenar a inspeção”, disse o assessor central de Inspeção Escolar da SEE/MG, Paulo Leandro de Carvalho.

Paulo ainda destacou que o profissional que trabalha com a inspeção escolar deve ser especializado para dar segurança ao gestor. "Vocês nos dão segurança e confiança para o nosso trabalho na Assessoria Central de Inspeção Escolar. Estamos felizes em encontrar fisicamente todos vocês e sentir a harmonia que temos em nosso trabalho. A nossa ação é alinhar o trabalho e garantir a padronização naquilo que é possível padronizar”, revelou.

Por causa da pandemia, o último encontro presencial de coordenadores da inspeção escolar havia sido realizado em março de 2020. O subsecretário de Articulação Educacional da SEE/MG, Igor de Alvarenga Oliveira Icassati Rojas, lembrou a importância do trabalho dos profissionais da área de inspeção. "Todos nós conduzimos a educação de Minas Gerais durante a pandemia. Caminhamos com o mesmo propósito, que é fazer o melhor para atender as demandas da educação, que são infinitas. Então, eu dou os parabéns a vocês, principalmente por terem enfrentado esse momento tão difícil”, declarou.

Igor salientou o trabalho coordenado da área de inspeção escolar. “A gente precisa de um Estado em que o inspetor esteja próximo ao diretor da escola, que ele seja uma figura de acompanhamento onde fiscalize, escute e oriente. Eu acho que no Brasil não há rede tão bem organizada com protocolos de inspeção igual a de Minas Gerais”, destacou o subsecretário.

A secretária de Educação de Minas Gerais, Julia Sant'Anna, celebrou, no último dia do evento, o trabalho bem feito de cada servidor da rede estadual de ensino. “Eu sou muito grata e o Governador é muito fã da visão individual de cada escola. Como esse grande grupo fala das nossas dificuldades, necessidades e desafios, nós vamos pensando em soluções. Eu sei de todas as preocupações, tenho acompanhado detalhadamente cada uma delas. Mas, podemos bater no peito e dizer que nenhuma rede de ensino fez o que a gente faz. Nós permitimos, por exemplo, que o diretor tivesse um outro ponto de vista sobre a escola dele. Então, a gente conseguiu organizar os processos, transformar a visão do gestor para manter a escola de um outro jeito e, ao mesmo tempo, manter recursos para isso.”, concluiu.

Saiba mais sobre as tarefas da Inspeção Escolar

O assessor central de Inspeção Escolar da SEE/MG, Paulo Leandro de Carvalho, explica que a área desempenha uma função importante na educação de Minas Gerais. “Nós temos a função de verificar, porque a fiscalização é necessária. E, após essa verificação, avaliamos a situação, confrontamos a legislação com a realidade. Depois dessa avaliação, teremos condições de orientar, que é a nossa terceira base”, explica.

Paulo ainda alega que em alguns momentos há a necessidade de correção. “Temos que educar inspecionando. É uma expressão que eu acho interessante, porque pode parecer contraditório, mas, através da inspeção, a gente pensa em estratégias para melhorar o que precisa ser melhorado”, disse o assessor.

E, por fim, a última base da inspeção escolar, segundo Paulo, é levar as necessidades das escolas para as Superintendências Regionais de Ensino (SRE) e para a Secretaria para que possam haver melhorias. “O trabalho de realimentação do sistema é devolver para a prática aquilo que a gente reflete enquanto grupo e equipe. Pensamos, refletimos, e então, com esse movimento, estamos educando e inspecionando”, concluiu.