Na Escola Estadual Deputado Renato Azeredo, a temática foi trabalhada de forma interdisciplinar. Foto: Arquivo da Escola

Unidades escolares incluíram o assunto nas aulas e incentivaram os alunos a pesquisarem sobre comidas típicas e o surgimento da festa no Brasil

08 de Julho de 2020

Com a pandemia causada pela Covid-19, o isolamento social e a necessidade da suspensão das atividades escolares presenciais na rede pública estadual de ensino, algumas escolas decidiram adaptar e trabalhar a temática das tradicionais festas juninas de maneira diferente. Com o auxílio da tecnologia, os estudantes e professores se caracterizaram, discutiram sobre o surgimento da festa no Brasil, falaram sobre as comidas típicas, sobre o estilo musical entre outros assuntos.

Na Escola Estadual Deputado Renato Azeredo, em Sete Lagoas, a ideia de fazer um “arraiá em casa” tinha como objetivo não perder a tradição. A proposta inicial era fazer a ação apenas com os alunos dos anos iniciais, mas a ideia tomou uma dimensão tão grande que a iniciativa foi realizada com os estudantes dos diferentes anos de escolaridade, como conta a diretora da escola, Ane Cristian Moreira Pontelo.

 “A proposta aconteceu dentro dos grupos de troca de mensagem já formados pelos alunos. Fizemos Lives com as turmas. Tivemos o envolvimento de todos. Algumas turmas fizeram dobraduras, outras comidas típicas e tivemos até troca de mensagens pelo Correio do Afeto. Ficamos muito surpresos com a participação dos pais e alunos. Muitos montaram cantinhos juninos em casa e até dançaram com os filhos. Foi um trabalho muito gratificante”, conta Ane.

A professora de Biologia, Sirlene Nunes Araújo, teve a ideia de criar um painel virtual onde os alunos foram convidados a pesquisar temas relacionados à festa junina e postar no espaço. Ela utilizou uma ferramenta que funciona como uma folha de papel on-line onde as pessoas podem colocar os conteúdos. “A proposta era que fosse uma atividade interdisciplinar. Então, trabalhamos sobre comidas típicas e relacionamos com a questão da saúde. Os alunos foram fazendo as atividades e postando. Eles gostaram muito da proposta”, conta a professora, que trabalha com estudantes do ensino médio.

Já na Escola Estadual Joaquim Fernandes Abade, no povoado de Campo Novo, em Águas Vermelhas, as professoras para o Uso da Biblioteca, Rachel Souza Ferreira Rocha e Adeir Bahia Campos, foram as responsáveis por idealizar a ação na escola. O primeiro passo foi pedir para os pais e responsáveis que enviassem fotos dos alunos caracterizados. Depois, as fotos foram publicadas na rede social da escola.

 

 “Sempre fazemos o arraiá da escola e, devido à pandemia, neste ano, não foi possível. Então, as professoras resolveram criar o projeto, que teve o objetivo de não deixar passar a atividade cultural que a escola faz. E foi muito interessante. As famílias entraram no clima, mesmo estando em casa. Além disso, com essa ação valorizamos a criatividade, aproximamos ainda mais escola e família e não deixamos a memória cultural”, afirma a diretora da escola, Ivanete Pereira da Silva.

 

 

 

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