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Escola Estadual Antonino Teixeira de Carvalho, localizada no distrito Abreus, no município de Alto Rio Doce, alcançou a nota de 6.6. Foto: Acervo da escola

Dedicação da equipe, participação da família e engajamento dos alunos são algumas das estratégias para performances destacáveis no índice de qualidade da educação

18 de Setembro de 2020

Os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), divulgados pelo Ministério da Educação nesta semana mostram o bom trabalho que vem sendo feito em Minas. Todo o trabalho que está sendo feito tem demonstrado que é possível alcançar importantes transformações, melhorando a qualidade do ensino. O Estado subiu de 4.4 para 4.6 a nota no indicador de qualidade da educação no país nesta etapa de ensino, saltando quatro posições.

Com o maior Ideb entre as escolas que ofertam os anos finais do ensino fundamental no setor Sul, a Escola Estadual Antonino Teixeira de Carvalho, localizada no distrito Abreus, no município de Alto Rio Doce, alcançou a nota de 6.6. No resultado anterior, divulgado em 2017, a unidade de ensino tinha registrado 5 como pontuação. A melhora no desempenho deixou a nota quase 32% mais alta.
A explicação para o desempenho atual, segundo a diretora da escola, Sônia Rezende, é buscar sempre engajar os alunos e, associando a isso, ir desenvolvendo as habilidades. Sônia conta que a equipe identificou a dificuldade dos estudantes com a língua portuguesa. A partir disso, começaram a focar o trabalho. “Desenvolvemos bastante o trabalho de leitura. Criamos projetos com essa proposta”, destaca. Ainda de acordo com ela, o mesmo ocorria com outras disciplinas, como matemática.

A escola também sempre fica atenta aos alunos que apresentam dificuldades e em vias de querer abandonar os estudos. Estes casos são solucionados com o projeto Busca Ativa, implementado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). “Quando identificamos esses alunos, eles recebem um acompanhamento mais de perto e, se for o caso, vamos até a casa deles e fazemos uma visita à família”, destaca.

A SEE/MG realizou, em 2019, uma busca ativa de alunos que estavam infrequentes. Estudantes que estavam com a frequência deficitária foram alvo de uma ação de incentivo à retomada regular da vida estudantil, que resultou no retorno de 15 mil para as salas de aula.

A diretora ainda ressalta que o caminho encontrado pela escola de envolver os estudantes em atividades lúdicas, como gincanas, feira de ciências e outras práticas, certamente contribuiu para que tenham o desempenho diferenciado, além da melhora da infraestrutura com a reforma conseguida no programa Mãos à Obra. A iniciativa da SEE promove reformas e troca do mobiliário. “Na nossa escola os alunos são disciplinados, não temos problemas com violência, além de termos muito diálogo. A tudo isso ainda se soma a boa convivência”, comemora.

Variação Ideb

Já a que apresentou a maior variação positiva do Ideb no setor Sul é a Escola Estadual Tomé Portes Del Rei, que fica em São João del-Rei. O diretor da unidade de ensino, Diorge Juliano Silva, conta que desde que se percebe alguma dificuldade de aprendizado, os alunos passam a ter acompanhamento especial, com aulas de reforço. Ele ainda destaca como a interação com as famílias ajuda muito no aprendizado. “Nós viramos uma comunidade mesmo. Os pais têm uma participação ativa, temos um diálogo constante”.

Alunos da Escola Estadual Tomé Portes Del Rei, que fica em São João del-Rei, têm acompanhamento especial quando encontrando dificuldade no conteúdo. 

O resultado dessa interação é verificado nos números. A escola teve melhora de quase 59,3% no desempenho, ficando com a maior variação do Ideb do setor sul nos anos finais do ensino fundamental. Em 2017, a unidade de ensino ficou com a nota de 2.7. Já no índice divulgado nesta semana, a performance saltou para 4.3.

Outros pontos positivos da escola são os projetos desenvolvidos e que contam com a parceria com universidades da cidade, o que garante ainda mais engajamento dos alunos, as famílias e a comunidade no entorno. “Temos uma interação muito boa com a comunidade escolar. Além disso, a equipe é muito boa e os professores ajudam uns aos outros”, comemora.

Setor Sul

Para tornar o trabalho desenvolvido pela SEE/MG ainda mais eficiente e visando uma maior articulação da rede, as 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) foram divididas em setores. A composição dos setores foi feita a partir de semelhanças das regionais. O setor Sul é composto pelas SREs de Barbacena, Caxambu, Itajubá, Juiz de Fora, Leopoldina, Poços de Caldas, Pouso Alegre, São João del-Rei e Varginha

 

 

 

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