Professora Sônia Regina Reis dá aulas há 40 anos e segue apaixonada pela profissão. Foto: arquivo pessoal

Professora Sônia Regina Reis dá aulas há 40 anos e segue apaixonada pela profissão. Foto: arquivo pessoal 

Amor e sensibilidade com os alunos são alguns dos exemplos citados por elas

14 de Outubro de 2020 ,

O mineiro Carlos Drummond de Andrade já trazia nos seus versos do poema “O Professor”, o carinho, amor e a sensibilidade do educador com seu aluno. Nesta semana em que se comemora o Dia do Professor, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) vai publicar matérias que retratam profissionais que, assim como descreveu o poeta, também carregam esses sentimentos como guia de suas carreiras. As professoras Silvaní Alves e Sônia Regina Reis fazem coro ao usar a palavra amor ao contar sobre sua trajetória na Educação.

São 40 anos de dedicação e “muito amor ao dom de ser professora” que fazem com que Sônia Regina Reis, que leciona língua portuguesa na Escola Estadual Senador Levindo Coelho, em Ubá, na Zona da Mata, fale com emoção de sua carreira e como os alunos foram importantes para ela. Após viver um momento pessoal muito difícil, ela conta que viu no carinho recebido em sala de aula um dos motivadores para reagir. “Eu nasci para ser professora. Eu amo ser professora”, disse empolgada.

Sônia explica que a irmã era professora e, ainda na adolescência, aos 16 anos, já sabia o que queria fazer. De lá para cá, quadro e giz nunca mais saíram de sua rotina. “Tenho um relacionamento muito bom com os alunos. Tenho o privilégio de ser conhecida como professora e sou muito respeitada assim”, conta.

No dia a dia, a professora de língua portuguesa fala que procura sempre desafiar os alunos. “Quero que sejam seres pensantes, não quero robôs automáticos”, destaca. Esse desafio ela também propõe a si mesma. Atualmente, com o período de pandemia que levou ao Regime de Estudos não Presencial, Sônia diz que teve que aprender a usar as tecnologias no momento de tratar com os alunos no ensino remoto e, tirando um pouco de dificuldades no início, agora já está à vontade. “Além de transmiti conhecimento, estou sempre procurando saber mais. Buscar conhecimento é sempre enriquecedor para nossa vida profissional”, disse.

Da mesma forma, a professora de biologia na Escola Estadual Joaquim Botelho, em Coromandel, no Triângulo Mineiro, Silvaní Alves, traz seu guia nesta palavra de quatro letras: amor. Ela conta que desde criança sempre quis dar aulas e isso já refletia nos trabalhos de escola. “Sempre que a gente voltava de férias, a professora pedia para colocarmos os sonhos no papel e sempre dizia isso”, revela.

Silvaní conta que sempre se apaixonou por essa troca de aprendizado com os alunos. “Eu sou bastante flexível às mudanças e sempre procuro me adequar. Eu acredito muito na educação, feita com amor. Por isso tento construir laço de afeto com meus alunos”, destaca. Exemplo disso foi o começo das aulas remotas, novidade para todo mundo e que exigiu dedicação. “Eu fiquei o tempo todo estudando o que poderia fazer e como estabelecer contato com os alunos”, relata.

Para ela, a boa relação e o envolvimento de todos da comunidade escolar fazem com que os resultados e o aprendizado sejam alcançados com sucesso. “Ter uma equipe unida faz toda a diferença. Ter um ambiente escolar de equipe, trabalhando a humanidade, reflete na convivência e nos resultados dos alunos também”, enfatiza.

E a professora encerra reforçando a necessidade de sempre levar a importância da educação a todos os cantos. “O aprendizado é coisa que a gente leva para a vida toda. E no que depender de mim, sempre levo, onde quer que vou, seja aconselhando ou falando dessa importância”.

 

 

 

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