A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais promoveu cinco encontros virtuais para as equipes dos Centros de Referência em Educação Especial Inclusiva (CREIs), ao longo da semana passada. As reuniões de introdução sobre os CREIs serviram para criar uma ponte ainda mais sólida entre as equipes que cuidam da educação especial da rede estadual de ensino.
A coordenadora de Educação Especial e Inclusiva da SEE/MG, Suéllen Cristina Coelho, contou que o resultado das reuniões foi muito positivo. “Nós tivemos um diálogo muito amplo. Fizemos apresentações sobre o projeto, falamos sobre o atendimento educacional especializado, sobre a nossa rede de apoio e as equipes multiprofissionais que atuam na educação especial.”, avalia.
Chamados de CREI, os Centros de Referência em Educação Especial Inclusiva estão sendo implementados nas 47 Superintendências Regionais de Ensino (SRE) do estado de Minas Gerais. Eles vão compor a rede de apoio à educação especial, em conjunto com os Centros de Capacitação de Profissionais da Área da Surdez (CAS), os Centros de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), além das equipes multiprofissionais das escolas especiais. Além da capacitação profissional, os CREIs também vão ajudar na produção de materiais pedagógicos adaptados para os alunos.
Nesta semana, os profissionais estão participando de uma formação de 120 horas sobre a educação especial inclusiva. Suéllen explica que os profissionais que atuam nessa área na na rede estadual de ensino terão mais uma fonte de aprendizado e formação. “Os CREIs garantem que o profissional tenha, cada vez mais, novos saberes e afazeres específicos para lidar de forma mais assertiva e adequada com os estudantes públicos da educação especial”, contou a coordenadora.
O projeto começou em Diamantina, na região Central do Estado. É lá que, desde 2018, funciona o primeiro Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva. “Por mais que já desenvolvesse um bom trabalho, ele atendia apenas a região da cidade, com uma área de abrangência mais restrita. Diante disso, nós organizamos a atuação do centro, e expandimos para as demais 46 superintendências regionais de ensino”, ressaltou.
Peças que se unem
A logomarca do CREI foi pensada como um quebra-cabeça, imagem bastante representativa quando se trata de inclusão. “Nele, as peças se unem formando uma rede de apoio para a educação especial inclusiva. Então, cada peça representa um centro de apoio diferente e todos estão interligados”, revela Suéllen Cristina.