A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais é, majoritariamente, feminina. Dados de registro da pasta, apontam que dos cerca de 180 mil servidores que atuam na rede estadual de ensino, 80% são mulheres.
Pensando em disseminar e promover a discussão acerca da prevenção da violência para este gênero, será realizada em todas as 3.421 unidades de ensino, a Semana Escolar de Combate a Violência Contra à Mulher que se inicia nesta segunda-feira (6/3) e vai até a próxima sexta-feira, dia 10 de março.
A SEE instituiu no calendário escolar a Semana Escolar de Combate a Violência Contra a Mulher. Para sensibilizar a comunidade escolar em relação a pauta foi elaborado um documento orientador sugerindo atividades para o Ensino Fundamental (1° ao 9° ano) e Ensino Médio. Poderão ser utilizadas metodologias, tais como: rodas de conversa, sessões de cinema, sarau de poesia, dentre outras estratégias adequadas à realidade de cada escola.
A Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Izabella Cavalcante Martins, pontua que a escola é o ambiente disseminador da informação. “Esse é um momento que podemos fomentar junto às escolas, junto aos profissionais, momento que podemos utilizar o espaço da escola como forma de refletir o papel da mulher nos dias de hoje, o que ela vivencia, quais as dificuldades que são enfrentadas pelas famílias, pelas nossas servidoras, pelos nossos estudantes. Neste sentido é muito importante que a discussão envolva todas as pessoas que estão no ambiente para que essas discussões sejam levadas também a outros espaços de maneira a conscientizar as pessoas”, ressalta a Subsecretária.
No Ensino Fundamental os professores desenvolverão atividades relativas às diversas profissões onde a desigualdade é, muitas vezes, reforçada. Já no Ensino Médio, as discussões irão permear a reflexão sobre os dos dados referentes à violência, à Lei Maria da Penha e a elaboração de projetos sobre a prevenção à violência contra a mulher, analisando o que pode ser feito, na opinião dos estudantes, para evitá-las. Acesse o documento orientador com os detalhes.
Nas redes sociais, escolas, estudantes e demais agentes atuantes na Educação podem compartilhar seus projetos, oficinas e demais atividades de debates com a hashtag #bastadeviolenciacontramulher.